O papel do neurologista no tratamento da depressão

Estima-se que atualmente cerca de 350 milhões de pessoas ao redor do mundo tenham depressão. A doença é classificada como incapacitante, de origem psiquiátrica crônica, e o afetado apresenta alterações de humor, evidenciando um sentimento de tristeza profunda e desesperança.

Ainda, o paciente pode apresentar sintomas de dor física, amargura, culpa, baixa autoestima, dificuldades pra dormir e de se alimentar, dificuldades em se concentrar, cansaço excessivo, problemas psicomotores, entre outros.

É preciso entender que a depressão é caracterizada por um sentimento de tristeza permanente sem que haja uma causa direta aparente. É diferente de quando uma pessoa fica triste ou desorientada por conta de algum acontecimento traumático, nesses casos, a tristeza tende a diminuir com o tempo. Já nos casos de depressão não.

Na maioria dos casos é possível que a depressão acarrete diversos sintomas físicos de ordem neurológica, e nesses casos, a atuação do neurologista é crucial na condução do tratamento.

São exemplos de sintomas que podem ser desencadeados pela depressão e que devem ser tratados pelo neurologista:

— Distúrbios do sono;

— Dores de cabeça;

— Dores no corpo;

— Queixas de falha de memória;

— Fadiga, dentre outros.

O psiquiatra é o médico responsável por tratar disfunções emocionais e comportamentais, fisíológicas ou não. Já o neurologista atua em doenças do sistema nervoso que afetam funções físicas e motoras.

Portanto, tanto a psiquiatria quanto a neurologia podem atuar no tratamento da depressão, porém, com enfoques diferentes, respeitando os limites de cada uma das especialidades.

Tem dúvidas ou sugestões sobre o assunto? Deixe nos comentários que responderemos o mais brevemente possível. E não se esqueça de curtir e compartilhar o nosso conteúdo.