Por vezes, as pessoas não associam a neurologia à aprendizagem, o que é um erro. É preciso entender que, para que ocorra uma aprendizagem ideal, o cérebro precisa estar funcionando em condições adequadas para que seja capaz de mudar, em resposta a estímulos (neuroplasticidade) e também para que seja capaz de produzir novos neurônios (neurogênese).
O aprendizado eficiente envolve a ativação de várias regiões do cérebro. Essas regiões estão relacionadas às capacidades de memorizar, sentir e, também, de desempenhar o funcionamento cognitivo ideal, por exemplo.
Portanto, nem sempre a dificuldade de aprender e assimilar matérias estão relacionadas à preguiça, falta de força de vontade ou baixo nível intelectual, por exemplo, mas também pode se relacionar ao mau funcionamento do cérebro, na má comunicação entre os neurônios.
Dois exemplos que mostram que a dificuldade de aprender pode estar relacionada à falhas neurológicas são a dislexia (distúrbio de aprendizagem relacionado a leitura) e o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção). E muito além do que a dificuldade de aprendizagem, esses problemas, se não tratados, podem levar a quadros de depressão e ansiedade, o que só torna a situação ainda mais difícil de lidar.
Assim, caso esteja percebendo que você ou alguém próximo está sofrendo com dificuldades de aprendizado, sem ter nenhum motivo ambiental aparente, é hora procurar pela orientação de um neurologista. Pode ser que o problema esteja relacionado ao mau funcionamento do cérebro.
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